quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Diga Não ao Bullying

           Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. 
           O bullying é um problem mundial e  não ocorre somente nas escolas, este pode acontecer em qualquer lcontexto onde haja interação como em: casa, na rua, na vizinhança, por ligação, menssagem de texto, por redes sociais (Cyber Bullying), desde que seja uma ação constante.
           As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
          Como consequencia pode ocorrer um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
Tipos de Bullying
 
• Indireto: as vítimas estão ausentes (mais adotado pelas meninas); indiferença, isolamento, difamação, negação aos desejos;
• Direto: as vítimas são atacadas diretamente (mais comum entre os meninos); apelidar, agredir, ameaçar, roubar, ofender verbalmente, utilizar expressões e gestos que geram mal-estar aos alvos;
• Cyberbullying: é o uso da tecnologia de informação e comunicação (e-mail, celulares, fotos digitais, sites e redes sociais e etc) como recurso para comportamentos deliberados, repetidos e hostis, na tentativa de causar danos a outros por meio de texto, imagens e vídeos, editados/manipulados ou não.
 
Formas de Bullying
  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens..
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  •  Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma “vítima perfeita”).
Evitando o Bullying  
 
            A melhor coisa a fazer para evitar o bullying na escola é denunciar o(s) agressor(es) para os pais, professores ou para direção da escola, abrir o jogo mesmo, contar tudo. Amigos dos estudantes atingidos também podem fazer a denúncia já que muitos dos estudantes atingidos sentem vergonha ou medo de fazê-lo.
           A Abrapia, Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência, faz as seguintes sugestões aos educadores:
Estimular os alunos a informar os casos;
  • Conversar com os estudantes e ouvir atentamente as sugestões e reclamações;
  • Valorizar e reconhecer as atitudes dos alunos no combate ao problema;
  • Estimular lideranças positivas entre os estudantes como prevenção de futuros casos;
  •   Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, a fim de resolver o problema em seu nascedouro;
  • Criar regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar;
        

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